RIO CLASSIC ENDURANCE 2002
REGULAMENTO
SERVIÇO:

1. Local: Autódromo Internacional Nelson Piquet – Circuito Club (2.450 m) 
2. Modalidade: Prova de regularidade em circuito fechado 
3. Participantes: Carros antigos fabricados até 1979 – esportivos, gran-turismo e 
turismo. Carros fabricados após 1979 – desde que de interesse por sua raridade 
4. Supervisão: FAERJ – Federação de Automobilismo do Estado do Rio de Janeiro 
5. Organização: Rio Competições de Rally 
6. Colaboração: VCCB – Veteran Car Club do Brasil

CAPÍTULO I - REGULAMENTAÇÕES GERAIS DA PROVA 

Art. 1º – OBJETIVO - O evento tem por objetivo, na promoção do antigomobilismo e automobilismo amador voltado para carros clássicos, desenvolver uma prova do tipo rally, ou seja, de regularidade em circuito fechado, oferecendo desta forma, uma oportunidade dos amantes do antigomobilismo, utilizarem seus carros de maneira esportiva e segura. 
Art. 2º – ESPÍRITO DA PROVA - O evento tem por espírito básico a estimular a utilização de carros clássicos, esportivos ou raros. O aspecto da competitividade está na precisão e regularidade da pilotagem de cada piloto, prevalecendo entre os participantes a cordialidade e a lealdade dentro do intuito básico de confraternização. 
Art. 3º – PARTICIPANTES - Poderá participar desta prova, qualquer pessoa que possua carteira nacional de habilitação e com carros enquadrados nas categorias definidas neste regulamento. 
Art. 4º – DEFINIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA PROVA - Trata-se de uma prova de resistência, exatidão e regularidade, onde o tempo individual a ser atingido em cada uma das voltas da prova será definido pelo próprio participante, dentro das limitações técnicas de seu carro e de segurança individual. 
1º parágrafo - O tempo deverá estar compreendido entre 2m15s00 – média de 65,33km/h e 1m38s00 – média de 90km/h, divididos em dois pelotões: 1º pelotão (de 80km/h à 90km/h); e 2º pelotão (de 65km/h à 75km/h). 
2º parágrafo – No momento da inscrição (art.5º) o piloto ou a dupla deverá escolher em qual pelotão irá participar. 
3º parágrafo - Antes do início da prova, o piloto ou sua equipe, deverá preencher formulário apropriado (planilha de tempo declarado) indicando o tempo escolhido, o qual, deverá ser repetido a cada volta. Neste momento somente os pilotos do 1º pelotão, na intenção de poupar seu carro, poderão optar em participar da prova do 2º pelotão. 
Art. 5º – INSCRIÇÕES - O valor da inscrição será de R$ 80,00 (oitenta reais). As inscrições deverão ser feitas na secretaria de prova, no autódromo a partir de sábado das 8:30hs até das 16:00 e domingo das 8:30hs às 13:00hs. Não serão aceitas inscrições após o seu encerramento. 
Parágrafo único – Os participantes receberão os numerais de acordo com a ordem da inscrição e deverão afixar um em cada lateral do veículo. (art. 25, inciso E) 
Art. 6º – SEGUNDO PILOTO - Cada carro poderá participar com até dois pilotos. A troca de pilotos se fará durante a prova a critério das equipes. (art.16) 
Art. 7º – RESPONSABILIDADE - Todos os participantes ao assinarem a ficha de inscrição, declaram expressamente conhecer o conteúdo deste regulamento e de seus adendos, e declaram ainda estarem cientes dos riscos inerentes deste tipo de prova e que participam da prova por conta e risco próprio não cabendo, portanto, responsabilizar os organizadores, patrocinadores, autoridades ou qualquer outra entidade envolvida com a prova por qualquer acidente e/ou dano que possa vir a sofrer, e/ou ocasionar a outro participante, terceiros ou coisas. 
Art. 8º – BRIEFING - No dia da prova no autódromo haverá um briefing obrigatório com a direção de prova, a fim de esclarecer os procedimentos a serem adotados para a realização do evento. O não comparecimento impedirá a participação do piloto. 
Art. 9º - CASOS NÃO PREVISTOS - Os casos não previstos neste regulamento serão resolvidos pela FAERJ que poderá, alterar ou adaptar este regulamento, naquilo que julgar necessário para a segurança e sucesso do evento. 

CAPÍTULO II – REGULAMENTAÇÕES TÉCNICAS 

Art. 10 - VEÍCULOS PERMITIDOS: 
I – CLÁSSICOS - Poderão participar da prova automóveis nacionais e importados fabricados até 1979 e que se enquadrem em uma das categorias abaixo: 
a) Carros de competição (exceto “fórmula” com rodas descobertas) 
b) Carros esportes 
c) Carros GT (gran-turismo) típicos de competições esportivas, predominantemente rallys. 
II – MODERNOS - Carros predominantemente importados fabricados após 1979 que por sua raridade no Brasil e por sua esportividade possam ser de interesse para o evento. 
III – RÉPLICAS - Réplicas de esportivos que mantenham as características técnicas dos veículos originais. 
Parágrafo único - Caberá a FAERJ os direitos de vetar a participação de qualquer veículo sem que para tanto precise justificá-la ao seu participante, podendo ainda aceitar a inscrição de um veículo que não se enquadre plenamente nos itens I, II e III. 
Art. 11 – CONDIÇÕES OBRIGATÓRIAS - Todos os veículos inscritos deverão estar em excelentes condições de conservação e uso, predominantemente no que concerne a: 
I – Suspensão 
II – Freios 
III – Pneus - não se admitirá pneus com desgaste excessivo e/ou recauchutados. 
IV – Motor - não se admitirá motores que apresentem vazamentos de óleo. 
Parágrafo único - É obrigatório ainda o uso de: 
a) Capacete 
b) Cinto de segurança (preferivelmente o de 3, 4 ou 5 pontos) 
c) Extintor de incêndio de no mínimo 1kg (devidamente fixado no interior do veículo e de fácil acesso ao piloto e dentro do prazo de validade) 
d) Recomenda-se por razões de segurança, a instalação de “Santo Antônio” nos veículos conversíveis. 
Art. 12 – VERIFICAÇÃO TÉCNICA - Todos os veículos participantes deverão se submeter a uma vistoria técnica, para verificar o enquadramento dos veículos às condições de segurança bem como às do regulamento. O não comparecimento à vistoria ou desacordo com o regulamento implicará no cancelamento da inscrição. 
Art. 13 – INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DE TEMPO - Todos os instrumentos de medição de tempo, ou computadores de bordo ou piloto automático, deverão ser encobertos (lacrados) por selo específico que somente poderá ser retirado após o encerramento oficial da prova. O veículo poderá ser submetido à nova vistoria durante o transcurso de todo o evento a critério da direção de prova. Nos caso de instrumentos integrados, a vedação poderá, se necessária, cobrir outros instrumentos. (art. 23, inciso II) 
Art. 14 – APROVAÇÃO - Os veículos submetidos à vistoria e aprovados receberão um selo de vistoria que deverá ser afixado no pára-brisa, sem o qual o veículo não poderá entrar na pista. 

CAPÍTULO III – REGULAMENTAÇÕES DESPORTIVAS 

Art. 15 – ABERTURA DE PISTA - Nos horários previstos, os carros participantes de cada pelotão já alinhados na saída dos boxes terão acesso à pista. O carro madrinha efetuará a volta de apresentação, sendo que os veículos deverão seguir em fila ‘indiana’ única, sendo proibida a ultrapassagem. Com a saída do carro madrinha inicia-se o treino e a prova. 
Art. 16 – DESENVOLVIMENTO - A partir da saída do carro madrinha inicia-se o treino. O participante terá então que ao longo de algumas voltas (3 a 5 voltas, critério individual), procurar estabelecer uma média, àquela que será a meta durante as voltas da prova propriamente dita. Após estas voltas de treino o participante deverá retornar aos boxes, (retorno aleatório) onde receberá a planilha de tempo declarado (art17). A partir de sua primeira passagem na linha de chegada inicia-se a prova e o participante deverá volta a volta, ter com meta a média estabelecida na planilha. Cada participante ou dupla deverá cumprir um número mínimo de 15 voltas válidas, podendo permanecer na pista durante toda a duração da prova ou retornar aos boxes para a troca de pilotos, descanso ou tomar conhecimento de sua performance. 
Art. 17 – PLANILHA DE TEMPO DECLARADO - Será entregue na entrada dos boxes quando do retorno dos treinos. Em conjunto de sua equipe, analisando sua performance e respeitando os limites máximo e mínimo de tempo, o participante deverá eleger seu tempo declarado. Preenchida a planilha o piloto deverá retornar a pista entregando a mesma na saída dos boxes. Nos casos em que houver um segundo piloto, o tempo declarado deverá ser o mesmo para os dois pilotos. 
Art. 18 – VOLTAS VÁLIDAS – O tempo total, treino e prova de cada pelotão será de 01 hora. Cada participante deverá administrar individualmente o tempo que dedicará a treino e prova, lembrando que deverá para se classificar respeitar o número mínimo de voltas válidas que será de 15 voltas. 
Parágrafo 1º - Se por qualquer motivo houver interrupção da prova, ou redução do tempo de duração da prova, o número mínimo de voltas será reduzido a critério da direção de prova. 
Parágrafo 2º - Após o término do treino/prova do 1º pelotão e respeitando os horários previstos no regulamento particular da prova, os veículos do segundo pelotão deverão ser chamados para o ingresso na pista, respeitando-se os procedimentos adotados e descritos nos artigos deste regulamento. 
Parágrafo 3º - Cada participante ou dupla deverá cumprir no mínimo 15 voltas em seu pelotão e/ou prova. Caso ele supere o mínimo de voltas serão computadas para efeito de classificação apenas as suas melhores voltas respeitando o número mínimo, descartando-se portanto as demais voltas. 
Parágrafo 4º - Para efeito de pódio e classificação (art. 27 parágrafo único) serão consideradas as cinco menores pontuações entre os dois pelotões. 
Art. 19 – REGISTRO DE TEMPOS – O Registro de tempo se iniciará ou reiniciará na volta em que o carro madrinha liberar a pista. A entrada no box não interrompe a medição de tempo. Ocorrendo a bandeira a amarela o registro de tempo será interrompido até a liberação. O mesmo ocorrerá no caso de bandeira vermelha. 
Art. 20 – BANDEIRAS E SINALIZAÇÕES: 
I – Quadriculada verde e amarela ou luz verde = Largada (início de treino ou prova) 
II – Quadriculada branca e preta = Chegada (término de prova) 
III – Vermelha = Interrupção de prova (os pilotos devem imediatamente diminuir a velocidade e parar nos boxes) 
IV – Amarela = Atenção pista semi-obstruída à frente (proibida a ultrapassagem) 
V - Preta c/ circulo laranja acompanhada com o nº do carro = Defeito mecânico (entrar no box) 
VI – Preta = Exclusão da prova (entrar no box) 
Art. 21 – SAFETY-CAR – Se por motivo de segurança houver necessidade da entrada do Safety-car, haverá bandeira e placa escrita (SC) em todos os postos de sinalização, devendo os carros seguirem alinhados em fila ‘indiana’ única, sem ultrapassagens, até a liberação da pista. 
Art. 22 – REGRAS PARA PISTA E BOX: Não se trata de prova de velocidade, portanto escolha uma média que lhe permita uma pilotagem limpa, sem forçar ultrapassagens nem frenagens bruscas. O carro da frente é que determina o traçado. As ultrapassagens deverão ser efetuadas de forma cautelosa, preferivelmente nos trechos retos, respeitando-se sempre o traçado preferencial do carro que vai na frente. Não existe bandeira azul para esta prova. 
Parágrafo 1º - O acesso aos boxes é livre devendo, contudo e em qualquer situação ser efetuado de forma cuidadosa e em velocidade reduzida, inferior a 30 km/h. Durante a permanência nos boxes, deixe a área de rolagem livre, parando dentro dos boxes ou na faixa de serviço delimitada pela linha amarela. A mesma cautela e velocidade deverão ser observadas no retorno à pista. 
Parágrafo 2º - Será permitido qualquer tipo de reparo nos veículos. Serão permitidos os reabastecimentos de líquidos e fluidos com exceção do combustível. No caso de reabastecimento de combustível será necessária a autorização da direção de prova. 
Parágrafo 3º - Somente terão acesso aos boxes os carros participantes e as pessoas devidamente credenciadas. 
Art. 23 – COMUNICAÇÃO COM OS BOXES – Toda comunicação da equipe com os pilotos deverá ser feita de forma visual, quando da passagem do participante diante dos boxes. (art. 13) 
I - Não será permitida nenhuma comunicação de forma eletrônica ou por rádio, celular, etc... 
II - Nenhum participante poderá ter consigo, relógio, cronômetro, GPS, rádio, celular, ou qualquer outra forma de informação de tempo ou comunicação, tanto no treino quanto na prova. 
Art. 24 – TÉRMINO – A bandeira quadriculada na linha de chegada indicará o final da prova. Todos os participantes em velocidade reduzida deverão completar a volta e dirigirem-se ao parque fechado. Nenhum lacre poderá ser retirado até que o veículo seja liberado. 
Art. 25 – PENALIZAÇÕES – O descumprimento deste regulamento implicará na aplicação de penalidades que irão desde uma simples advertência passando pela penalização na média, veto de largada e culminando com a exclusão da prova, de acordo com a gravidade da infração. São às seguintes penalidades: 
A – Desrespeitar o regulamento do boxe – DOIS PONTOS NA MÉDIA 
B – Não se apresentar na largada (a largada dos boxes será permitida enquanto o carro madrinha estiver na pista) – 1 PONTO NA MÉDIA. 
C – Não se apresentar para a vistoria – NÃO LARGARÁ 
D – Não exibir no para brisa o selo de vistoria – NÃO LARGARÁ 
E – Não ter afixado devidamente os numerais e publicidade oficial – NÃO LARGARÁ. 
F – Não entregar a planilha de tempo declarado – NÃO LARGARÁ. 
G – Levar no interior do carro, ou camuflado sob a roupa qualquer instrumento de medição ou intercomunicador – DESCLASSIFICAÇÃO 
H – O participante que tentar burlar o espírito da prova, bem como aquele que realizar manobras que coloque em risco os demais participante ou terceiros – DESCLASSIFICAÇÃO 
Art. 26 – PONTOS PERDIDOS: 
A – Por cada segundo atrasado em cada volta válida - 1 PONTO 
B – Por cada segundo adiantado em cada volta válida – 3 PONTOS 
C – Superar a média máxima do pelotão em qualquer volta da prova – 6 PONTOS POR SEGUNDO 
Art. 27 – CLASSIFICAÇÃO – A classificação será obtida pela média dos pontos obtidos dada pela seguinte fórmula: 
pontos perdidos 
Pontuação final = --------------------- + penalizações na média das15 voltas 
Parágrafo único - A classificação será geral entre os dois pelotões. 
(art. 18, parágrafo 4º) 
Rio de Janeiro, de de 2002. 
Conselho Técnico Desportivo Presidente - FAERJ 


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